A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA MÉDICA PARA ESCLARECER SEU DIAGNÓSTICO

A consulta médica, que é o ato de uma pessoa apresentar a um médico suas queixas e sintomas, é fundamental para a obtenção de dados relativos ao diagnóstico e, consequentemente, a adoção das medidas terapêuticas adequadas para cada caso em particular.

Vômitos, dor abdominal, diarreia, azia, são sintomas comuns a várias doenças, por isso, o primeiro e mais importante instrumento para resolver tais queixas é procurar um médico para ajudar, baseado no exame clínico e se necessário solicitar exames complementares para   definir o diagnóstico do paciente.

Dor  abdominal, que é uma queixa frequente, pode ser produzida por processos patológicos, agudos e crônicos, e pode ter origem em órgãos situados na cavidade abdominal, no tórax, nas paredes musculoesqueléticas e, ainda, produzida por doenças sistêmicas (doenças que atingem vários  órgãos). A localização da dor, duração, a intensidade, o ritmo, horário, fatores que melhoram ou pioram, irradiação,  sintomas conjuntos podem orientar este diagnóstico.  A intensidade da dor depende do grau de sensibilidade do paciente, com isto influenciada por fatores  emocionais, culturais ,personalidade, tendo consequentemente limitado valor para o diagnóstico, pois pode refletir mais o estado psíquico do paciente do que a natureza da doença.

Muitas causas estão relacionadas  à  presença   de náuseas  e  vômitos, incluindo   doenças  e  fatores  não   relacionados  ao  sistema  digestivo,  como  uso  de medicamentos,   ação  de tóxicos,   várias  doenças endócrinas, infecciosas, neurológicas  e psiquiátricas.

Diarreia aguda(até  quatro  semanas  de  duração), tem causas diferentes das diarreias  crônicas.  As  características das  fezes (líquidas, volumosas, com sangue, muco, número de evacuações diárias, horário de aparecimento), podem ajudar a definir o diagnóstico.

Constipação intestinal ou prisão de ventre podem ter origens primárias, originadas no próprio intestino, funcionais (alterações  nos  movimentos  intestinais), ou  secundárias, quer  sejam por fatores mecânicos (obstrução do lúmen),  doenças endócrinas como diabetes, hipotireoidismo,  gravidez, medicamentos, doenças neurológicas como doença de parkinson, neuropatias e outras. Por isso, têm que ser investigadas antes de se instituir o tratamento.

Gases e  distensão abdominal são decorrentes do acúmulo deste por ação bacteriana no intestino grosso, por deglutição de ar ou, ainda,  por redução de sua eliminação associada  ao trânsito intestinal.

Icterícia (cor amarelada da pele), pode ser decorrente de inúmeras doenças,  e o exame físico, características do aparecimento,  junto com exames complementares podem ajudar no diagnóstico.

Ao final de uma consulta, chega-se ao diagnóstico final,  embora em  alguns casos sejam necessárias várias consultas e investigações laboratoriais e de imagem para se chegar ao diagnóstico definitivo. O  diagnóstico PRECISO é fundamental para um tratamento correto, e a maior possibilidade de se obter sucesso. PROCURE UM MÉDICO, NÃO SE AUTOMEDIQUE.

O papel da alimentação no combate aos problemas no estômago

problemas no estômago

Quem nunca reclamou de uma queimação ou um incômodo estomacal depois de exagerar na alimentação do fim de semana? Sintomas como azia e queimação são muito comuns e fazem parte do vocabulário das pessoas, especialmente dos adultos. O cafezinho, a feijoada, a cervejinha… todos conhecemos bem o desconforto causado pela comida que não caiu bem. Mas, quando esses sinais tornam-se frequentes é preciso ficar alerta para doenças que podem prejudicar seriamente a nossa saúde.

Quando falamos em má alimentação, percebemos que depois dos 25 anos, o corpo começa a mudar. Você já deve ter notado que não tem mais facilidade para perder os quilinhos que ganhou em uma viagem ou as medidas extras acrescentadas em um fim de semana. A verdade é que os quilos a mais não são o problema principal que a má alimentação causa no organismo.

Além deles, os maus hábitos alimentares vêm acompanhados de colesterol alto, gastrite, má digestão e até problemas mais graves como refluxo e, em longo prazo, diabetes. Sair da linha de vez em quando – uma ou duas vezes por mês – não é problema, desde que uma alimentação saudável e exercícios físicos sejam parte constante da rotina.

Os problemas de estômago podem ser intensificados quando comemos alguns alimentos, como é o caso dos laticínios e alguns vegetais como brócolis e couve-flor. Deve-se evitar também alimentos gordurosos e ácidos que podem aumentar o suco gástrico do estômago, como é o caso da mexerica, laranja, abacaxi, vinagre e café.

Para um bom planejamento alimentar faça escolhas inteligentes:

 

GRUPO DAS FRUTAS – Consumir frutas regionais, da época, variar os tipos. Prefira sucos sem açúcar. Consumir frutas, quando possível, com casca e bagaço.

GRUPO DO LEGUMES E VERDURAS: Variar preparações cruas e cozidas. Cozinhar os alimentos com pouca água e no vapor. Preparar molhos naturais utilizando tomate e temperos frescos. Não se esquecer das folhas verdes-escuras

GRUPO CARNES E OVOS – Preferir carne magras, retire as gorduras aparentes e as peles das aves. Consumir peixe pelo menos uma vez por semana. Preferir ovos cozidos aos fritos. Optar pelas carnes assadas e grelhadas. É importante evitar alimentos embutidos como salsicha e linguiça.

GRUPO ÓLEOS E GORDURAS – Preferir azeite e óleos vegetais à gorduras animais.

GRUPO AÇÚCAR E DOCES – Usar pouco açúcar nas preparações culinárias e evitar adoçar bebidas como sucos, vitaminas, café e chá.

Lembre-se de sempre procurar orientação médica especializada. O gastroenterologista vai tratar melhor sua condição e tirar todas as dúvidas.