Afinal, o que é H. Pylori?

o que é H. PILORY

H. Pylori é uma bactéria que está presente no estômago de mais de 50% da população mundial. Nos países em desenvolvimento, pode ser encontrada em 80 a 90% da população. Já nos países desenvolvidos, em menos que 40%.

A transmissão desta bactéria ocorre, provavelmente, pelo consumo de alimento ou água contaminada com matéria fecal. Por outro lado, a transmissão de pessoa para pessoa também tem sido sugerida, pois as grandes aglomerações humanas facilitam este tipo de infecção.

O H. pylori causa alterações no sistema digestivo, provocando a liberação de certas enzimas e toxinas que podem agredir, direta ou indiretamente, as células do estômago e duodeno (primeira parte do intestino delgado), causando inflamação crônica nas paredes destes órgãos e tornando-os mais vulneráveis aos danos causados pelos sucos digestivos e pelo ácido gástrico. O percentual de infecção é semelhante para homens e mulheres, e o período de maior aquisição da bactéria é a infância.

Sintomas de uma possível infecção por H. PYLORI

A grande maioria das pessoas infectadas não chega a apresentar sintomas e nunca desenvolverá problemas. No entanto, o H. pylori é capaz de causar uma série de complicações digestivas, inclusive úlceras e, muito menos comumente, câncer de estômago.  Também são relatados sintomas como: Desconforto abdominal, náuseas, empachamento, falta de apetite, e até mesmo sangramentos. Não está claro o motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem estes problemas e outras não.

É incomum desenvolver câncer como resultado da infecção por H. pylori. Porém, como o número de pessoas infectadas no mundo é muito alto, a bactéria acaba sendo considerada, estatisticamente, uma importante causa de câncer de estômago.

Existem vários exames para diagnosticar a infecção por H. pilory, mas em nosso meio, a endoscopia digestiva, com biopsia da mucosa gástrica, é o mais utilizado.

Se a pessoa não apresentar sintomas, não é recomendado fazer um exame só para pesquisar se está ou não infectado pelo H. pilory, exceto em casos onde exista um histórico familiar de câncer

de estômago.

Qualquer pessoa diagnosticada deve ser tratada, mas até 20% dos pacientes com infecção por H. pilory não são curados após o primeiro ciclo de tratamento, necessitando de uma segunda etapa. A partir de quatros semanas após concluir o tratamento, é recomendada a repetição do exame para garantir que a infecção tenha sido completamente resolvida.

A recorrência do H. pylori após uma erradicação bem-sucedida é rara.

Saiba como se prevenir do Câncer de Intestino

O câncer colorretal, apesar de ser uma doença passível de prevenção por meio do diagnóstico precoce, ainda ocupa a terceira posição entre os tumores malignos mais frequentes nos homens e o segundo entre as mulheres.

Cerca de 60% ocorrem em regiões mais desenvolvidas, sendo que a maioria dos casos são diagnosticados após os 50 anos e o risco aumenta com a idade. Vários fatores de risco são conhecidos, incluindo dieta pobre em fibra e rica em gorduras e proteínas, obesidade, sedentarismo, tabagismo, historia familiar, etilismo, doenças inflamatórias intestinais.

Um indivíduo com história familiar ou pólipos (crescimento anormal de tecido na parede interna do cólon ou do reto) pode ter o risco de desenvolver o câncer colorretal aumentado em até de 20%, e se este tumor, ou presença de adenomas (tumores benignos), for diagnosticado antes dos 45 anos o risco aumenta. Dor abdominal, sangramento intestinal, alteração do hábito intestinal, são os sintomas mais comuns, no entanto, os sintomas podem não sem manifestarem até atingirem tamanhos maiores. É preciso uma atenção maior dos profissionais da área de saúde aos sinais/sintomas de alerta, dessa forma, sendo mais assertivos ao encaminhar um paciente para rastreamento.

A colonoscopia, que é hoje é considerada “padrão ouro”, é o melhor método para identificar presença de lesões pré- malignas e câncer na fase precoce, podendo retirá-las na grande maioria dos casos, permitindo avaliação com biópsias e, se necessário, encaminhar para cirurgia.  Ela é indicada para toda a população a partir dos 50 anos.

Indivíduos com risco aumentado para o câncer de intestino (parentes de primeiro grau com adenomas, ou câncer, diagnosticados antes dos 60 anos, historia pessoal pregressa de adenomas, câncer de mama, ovário ou endométrio, portadores de colite ulcerativa ou doença de Crohn) devem ser encaminhados para rastreamento precoce.

Em caso da presença dos sintomas, dúvidas e histórico familiar, procure sempre um médico para orientação.

Risco do consumo de Álcool entre Jovens

Risco do consumo de Álcool entre jovens

Risco do consumo de Álcool entre jovens

O álcool mata todos os anos 3,3 milhões de pessoas no mundo. Entre os jovens de 15 a 19 anos, quando analisamos as causas de morte nesse grupo, o consumo de álcool representa 5,9% de maneira direta ou indireta (acidentes, suicídios, exposição a violência sexual). O álcool está ligado à liberação de dopamina, substância que dá sensação de prazer, com o tempo o cérebro começa a associar esta sensação de prazer ao consumo de bebidas alcóolicas.

Os pais subestimam o consumo de álcool pelos jovens. Festas, baladas e reuniões sociais, muitas vezes estão associadas a um aumento progressivo do consumo de álcool. O consumo de uma média diária superior a 40g no homem e 20 g na mulher já é compatível com o desenvolvimento de doença hepática alcoólica.  Em termos práticos uma cerveja (350ml), contém de 11,2 a 22,4g de álcool. Já 1 taça de vinho (150ml) 13,2 a15,6g e 1 dose de cachaça(50ml) contém 16,4 a 20g.

O consumo de álcool antes dos 16 anos aumenta o risco de beber em excesso na idade adulta, devido ao hábito adquirido, e consequentemente as chances de problemas hepáticos.  As mulheres são mais vulneráveis, e têm maior chance de problemas com níveis de consumo mais baixos e idade mais precoce do que os homens. Como agravante, existe a tendência natural do paciente minimizar o problema ou negar o abuso do álcool, mas o diagnóstico de abuso do álcool é extremamente importante para orientar o tratamento correto.

Embora o fígado seja o principal órgão a ser lesado por meio da ingestão excessiva e continuada do etanol, vários órgãos podem ser afetados e é comum estar associado a ansiedade, depressão, traumas, sintomas gastrointestinais, supressão da medula óssea, hipertensão, problemas cardiovasculares, alterações eletrolíticas, e até mesmo a tumorações como câncer de boca, orofaringe, esôfago, próstata, pulmão, mama e ovário.

O álcool ingerido é rapidamente absorvido no trato digestivo e levado ao fígado, oxidado, e eliminado como gás carbônico e água pelos pulmões e rins. Uma das principais manifestações do uso excessivo de álcool é o fígado gorduroso (esteatose hepática) que pode evoluir para cirrose de maneira lenta, silenciosa e progressiva, se o consumo persistir.

Nem todos os pacientes que abusam do álcool desenvolvem cirrose, mas a ausência de sintomas não significa que ele não esteja causando danos em outros órgãos no corpo. O ideal é se consumir bebida, BEBA COM MODERAÇÃO.

A Halitose, popularmente conhecida como MAU HÁLITO, é realmente um problema Gástrico?

Gastro Clínica Uberlândia

A Halitose é um transtorno que pode causar muito incômodo para o indivíduo, principalmente em suas interações e relacionamentos sociais. O interessante é que sua ocorrência, em 47% a 90% dos casos tem origem decorrente de problemas intra-orais, tais como: má higiene  oral, boca seca e saliva espessa, que levam à colonização das vias orais por bactérias que produzem compostos sulforados.

A Halitose também é provocada por problemas extra-orais, causados por eventos passageiros, como uso de medicamentos (ex: alguns antidepressivos), secundária a algumas doenças não controladas (ex: depressão, Insuficiência renal), e alimentos (alho, cebola, couve flor, brócolis, gorduras).

Existem várias dietas que podem comprometer a qualidade do seu hálito. Um fator bastante comum é quando se busca a perda de peso, com a diminuição importante da ingestão de carboidratos, ou o aumento do jejum, ocorre um aumento da produção de corpos cetônicos, substâncias que deixam o sangue ácido, ou seja, com o PH mais baixo do que o normal, culminando com um hálito com odor desagradável.

Outra causa importante, é a dieta rica de proteínas, estas dietas contribuem para um PH alcalino propício para o desenvolvimento das bactérias formadoras de mau odores. Proteínas de origem animal, como carnes, ovos, leite e derivados, favorecem a formação de saliva mais espessa. Dietas líquidas devido a ausência de mastigação pode dificultar a produção de saliva. Dietas veganas, sem acompanhamento podem levar a déficit nutricionais como de vitamina B12 , D, Cálcio e Zinco, que são também importantes para saliva, dentes, ossos, gengivas.

Dentre as causas patológicas da halitose, estão as doenças periodontais, feridas da boca, as amigdalites, faringite, sinusite, tumores do trato digestivo alto.  A doença do refluxo gastro-esofágico e a presença de H.pylori também podem estar relacionadas com o odor bucal.

Sendo assim, o mais importante no controle da halitose é manter uma higiene bucal adequada, e ter uma dieta balanceada para o organismo.

Apesar de existir um senso comum de que a Halitose é causada por distúrbios ou doenças do trato gastrointestinal, vimos que a grande maioria das suas causas não tem relação direta com esses fatores.

Por isso é sempre importante, quando tiver dúvidas, procurar um profissional para te orientar.

Vai curtir o Carnaval!? 5 dicas para evitar a má digestão e cair na folia!

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 20 milhões de pessoas sofrem com problemas ligados à má digestão, como azia e queimação.

Em datas comemorativas como o carnaval, a ingestão em excesso de alguns alimentos e bebidas agride a mucosa do estômago e predispõem à azia. Entre os velhos conhecidos dos foliões estão pastéis, espetinhos, porções fritas e salgadinhos, bebidas gaseificadas e alcoólicas, todos frequentemente vendidos nos bloquinhos e nas praias.

Durante o carnaval, estamos em pleno verão, com temperaturas muito elevadas, o que propicia uma maior desidratação do nosso corpo, por isso listamos algumas dicas para aproveitar a folia sem deixar de cuidar da saúde digestiva. Confira:

  1. Fuja de refeições fritas e gordurosas! Na hora de escolher, prefira lanches frescos, naturais e saudáveis, sempre prestando atenção no armazenamento deste alimento e preferencialmente sem molhos ou maionese!
  2. Coma sem pressa, mastigando bem os alimentos;
  3. Tome bastante líquido fora das refeições, a indicação é de pelo menos dois litros de água por dia. Caso esteja de “ressaca”, pode tomar ainda mais água e isotônicos;
  4. Fracione sua alimentação durante o dia e dê prioridade para as frutas, sucos e petiscos saudáveis. Mas também não vá para a folia de barriga vazia;
  5. A máxima também vale para o carnaval: beba com moderação! Já falamos como o álcool pode prejudicar a saúde gastrointestinal, portanto evite os excessos e intercale com água mineral ou de coco.

Siga essas dicas e aproveite seu carnaval com muita alegria!

O papel da alimentação no combate aos problemas no estômago

problemas no estômago

Quem nunca reclamou de uma queimação ou um incômodo estomacal depois de exagerar na alimentação do fim de semana? Sintomas como azia e queimação são muito comuns e fazem parte do vocabulário das pessoas, especialmente dos adultos. O cafezinho, a feijoada, a cervejinha… todos conhecemos bem o desconforto causado pela comida que não caiu bem. Mas, quando esses sinais tornam-se frequentes é preciso ficar alerta para doenças que podem prejudicar seriamente a nossa saúde.

Quando falamos em má alimentação, percebemos que depois dos 25 anos, o corpo começa a mudar. Você já deve ter notado que não tem mais facilidade para perder os quilinhos que ganhou em uma viagem ou as medidas extras acrescentadas em um fim de semana. A verdade é que os quilos a mais não são o problema principal que a má alimentação causa no organismo.

Além deles, os maus hábitos alimentares vêm acompanhados de colesterol alto, gastrite, má digestão e até problemas mais graves como refluxo e, em longo prazo, diabetes. Sair da linha de vez em quando – uma ou duas vezes por mês – não é problema, desde que uma alimentação saudável e exercícios físicos sejam parte constante da rotina.

Os problemas de estômago podem ser intensificados quando comemos alguns alimentos, como é o caso dos laticínios e alguns vegetais como brócolis e couve-flor. Deve-se evitar também alimentos gordurosos e ácidos que podem aumentar o suco gástrico do estômago, como é o caso da mexerica, laranja, abacaxi, vinagre e café.

Para um bom planejamento alimentar faça escolhas inteligentes:

 

GRUPO DAS FRUTAS – Consumir frutas regionais, da época, variar os tipos. Prefira sucos sem açúcar. Consumir frutas, quando possível, com casca e bagaço.

GRUPO DO LEGUMES E VERDURAS: Variar preparações cruas e cozidas. Cozinhar os alimentos com pouca água e no vapor. Preparar molhos naturais utilizando tomate e temperos frescos. Não se esquecer das folhas verdes-escuras

GRUPO CARNES E OVOS – Preferir carne magras, retire as gorduras aparentes e as peles das aves. Consumir peixe pelo menos uma vez por semana. Preferir ovos cozidos aos fritos. Optar pelas carnes assadas e grelhadas. É importante evitar alimentos embutidos como salsicha e linguiça.

GRUPO ÓLEOS E GORDURAS – Preferir azeite e óleos vegetais à gorduras animais.

GRUPO AÇÚCAR E DOCES – Usar pouco açúcar nas preparações culinárias e evitar adoçar bebidas como sucos, vitaminas, café e chá.

Lembre-se de sempre procurar orientação médica especializada. O gastroenterologista vai tratar melhor sua condição e tirar todas as dúvidas.

Endoscopia na gravidez, preciso me preocupar?

Endoscopia na gravidez

Antes de falarmos sobre a endoscopia durante a gravidez, precisamos entender o que é esse procedimento e como ele é realizado.

Então vamos lá, a endoscopia é um exame no qual um fino tubo, chamado endoscópio, é introduzido através da boca até ao estômago, para permitir observar as paredes de órgãos como o esôfago, o estômago e o início do intestino. Assim, é um exame muito utilizado para tentar identificar uma causa para algum desconforto abdominal que dura há muito tempo, com sintomas como dor, náusea, vômitos, queimação, refluxo ou dificuldade para engolir, por exemplo.

Como é o procedimento?

Durante o exame, a pessoa normalmente fica deitado de lado e coloca um anestésico na garganta, para diminuir a sensibilidade do local e facilitar a passagem do endoscópio. Devido ao uso do anestésico o exame não dói, e em alguns casos também podem ser usados sedativos para fazer o paciente relaxar e dormir.

Um pequeno tubo de plástico é colocado na boca para que ela se mantenha aberta durante todo o procedimento, e para facilitar a passagem do endoscópio e melhorar a visualização, o médico libera ar através do aparelho, o que depois de alguns minutos pode causar sensação de estômago cheio.

As imagens obtidas durante o exame podem ser gravadas, e durante o mesmo procedimento o médico pode retirar pólipos, colher material para biópsia ou aplicar medicamentos no local.

Posso fazer endoscopia se estiver grávida? Preciso me preocupar?

Quando indicado pelo/a médico/a, o exame de endoscopia pode ser realizado durante a gravidez, sim. E não precisa se preocupar, ele não é prejudicial ao bebê e nem leva riscos para a gestante.

Mas exige cuidados. A má administração de medicamentos sedativos, que, quando feita incorretamente, pode fazer mal ao feto. A presença de um anestesista é importante para assegurar a saúde de ambos. Além disso, o jejum deve ser respeitado à risca pela mãe, para evitar refluxos ou aspiração do conteúdo gástrico durante o procedimento, já que o útero estará ocupando uma grande parte da cavidade abdominal.

Como já dissemos, a endoscopia durante a gravidez, pode ser feita se tiver uma forte indicação, mas sempre que possível evitar no primeiro trimestre de gravidez, pela não segurança do uso das drogas de sedação neste período. Sempre fazer com monitoramento materno- fetal.

Concluindo

Se você estiver amamentando, espere pelo menos 4 hrs após o procedimento, depois deste tempo, esvazie o peito, e então pode começar a amamentação normal.

Conheça a H.Pylori, bactéria por trás de problemas no estômago

H.Pylori gastro clínica

O que é H.Pylori?

H.Pylori é uma bactéria que coloniza a mucosa gástrica dos seres humanos, desencadeando um processo inflamatório agudo e posteriormente, inflamação crônica, caracterizada como gastrite crônica. Mais da metade da população mundial é portadora desta bactéria, mas é distribuida de maneira desigual pela população, sendo mais comum em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. A grande maioria adquire na infância.

Mas é preciso voltar lá em 1982 para entender a história dessa bactéria. Os pesquisadores australianos Marshall e Warren conseguiram isolar bacilos gram negativos espiralados da mucosa gástrica, e comprovaram ser patogênicos e causas de gastrites, e posteriormente descoberta sua associação com câncer gástrico. Originalmente foi denominado GCLO (Gastric Campilobacter Like Organism) e posteriormente, recebeu nomes de Campylobacter pyloridis, C. pyloricus, C. pylori, e em 1989, o nome definitivo de Helicobacter Pylori.

Como se pega a H.Pylori?

Fatores que favorecem a transmissão na infância: elevada aglomeração de pessoas na mesma casa, ambientes insalubres, ausência de instalações sanitárias básicas, práticas de higiene inadequadas.

Acredita-se que a transmissão seja através da via oral,( boca – boca, feco- oral), podendo ser veiculadas em meio aquático, pois ela pode sobreviver em agua fresca, salgada, destilada e de torneira.

O diagnóstico

O diagnóstico da presença da bactéria H. Pylori pode ser feito com exames de sangue, teste respiratório, exame de fezes e endoscopia digestiva. A endoscopia digestiva permite avaliar não apenas o estômago, mas também o esôfago e a porção inicial do intestino, além da possibilidade de biópsia de lesões e detecção do tipo de bactéria presente no estômago.

Os sintomas da H.Pylori

A maioria das pessoas infectadas nunca terão qualquer tipo de sintomas. Não se sabe porque isso acontece. Os pesquisadores acreditam que algumas pessoas podem ter nascido com maior resistência aos efeitos nocivos do H. pylori.

Quando ocorre, os sintomas pela infecção pelo H. pylori podem ser:

– Uma dor chata ou queimação no seu abdome;
– Náuseas;
– Vômitos;
– Eructos (arrotos) frequentes;
– Estufamento;
– Perda de peso.

 

Diferentes doenças têm sido associadas ao H. Pylori, como gastrite crônica, úlcera
gastroduodenal, câncer de estômago e algumas extra digestivas como alterações hematológicas, cardiológicas, metabólicas e dermatológicas.

 

Embora a gastrite crônica seja considerada uma doença assintomática, mesmo quando
acentuada, suas manifestações (estufamento pós-alimentar, náuseas, vômitos e dor no
estômago, podem ser confundidas com outros processos, como doenças funcionais e DRGE.

A infecção pode ser prevenida?

Ninguém sabe com certeza como a infecção pelo H. pylori se dissemina, o que torna a prevenção difícil. Pesquisadores estão tentando desenvolver uma vacina para prevenir – e mesmo curar – a infecção pelo H. pylori. Para ajudar a prevenir a infecção algumas ações podem ser realizadas:

– Lavar suas mãos com sabão e água após usar o banheiro e antes de comer;
– Comer alimentos que tenham sido bem lavados e cozidos apropriadamente;
– Tomar água de uma fonte limpa e segura.

Se você está preocupado com a infecção pelo H. pylori ou pensa que possa estar em risco de um câncer de estômago, fale para o seu médico. Juntos vocês podem decidir se haverá benefício ou não na procura da bactéria.

O consumo adequado de frutas e vegetais parece reduzir o risco da incidência de câncer gástrico, mas a principal estratégia e erradicar o h pylori.

Procure um médico

Você deve procurar um médico especialista se notar qualquer sintoma ou sinal persistente que lhe preocupa. Procure imediatamente o médico se você tiver:

– Dor abdominal acentuada ou persistente;
– Dificuldade para engolir;
– Fezes sanguinolentas ou pretas como piche;
– Vômitos escuros ou que lembram grãos de café.

Como perceber se meu bebê tem intolerância a lactose?

bebê bebendo leite mamadeira - Gastroclínica

A intolerância à lactose atinge milhões de pessoas no mundo todo, pois são problemas que apresentam reações a partir do consumo de leite e derivados.

Os bebês, por exemplo, podem manifestar a intolerância à lactose ainda recém-nascidos. Nestes casos, sofrem com sintomas como diarreia. Para tornar mais rápida e fácil a detecção nos bebês, precisamos entender o que é a intolerância à lactose, quais os sintomas e qual é o tratamento.

O que é a intolerância à lactose?

A intolerância à lactose é uma sensibilidade alimentar não alérgica, no qual ocorre quando há a redução ou ausência da enzima lactase no organismo, em que é necessária para metabolizar o açúcar do leite (lactose). Quando a criança produz pouca lactase, esse carboidrato chega intacto ao intestino, fermenta e provoca diversos sintomas.

Como saber se o bebê tem alergia ao leite

Para identificar se o bebê tem alergia à proteína do leite de vaca, deve-se observar o aparecimento de sintomas após tomada do leite, que normalmente são vermelhidão e coceira na pele, vômitos fortes e diarreia.

Apesar de também poder surgir em adultos, a alergia ao leite normalmente inicia durante a infância, mas tende a desaparecer após os 4 anos de idade. Ao surgirem os sintomas, deve-se procurar o pediatra para ter o diagnóstico da doença e iniciar o tratamento para não prejudicar o crescimento da criança.

Sintomas da alergia

Dependendo da gravidade da alergia, os sintomas podem surgir minutos, horas ou dias após a ingestão de leite. Nos casos mais graves, até o contato com o cheiro do leite ou com produtos de cosmética que têm leite na composição podem fazer surgir os sintomas, que são:

– Vermelhidão e coceira na pele;
– Vômito em forma de jato;
– Diarreia;
– Fezes com presença de sangue;
– Prisão de ventre;
– Coceira ao redor da boca;
– Inchaço dos olhos e lábios;
– Tosse, chiado ou falta de ar.
– Como alergia à proteína do leite de vaca pode causar diminuição do crescimento devido à má alimentação, sendo importante procurar o médico na presença desses sintomas.

Tratamento

O tratamento da alergia ao leite de vaca é feito com a retirada do leite e de seus derivados da dieta, estando proibido também o consumo de alimentos que levam leite na receita, como biscoitos, bolos, pizzas, molhos e sobremesas.

O leite adequado para a criança tomar deve ser indicado pelo pediatra, pois deve ser um leite completo, mas sem apresentar a proteína do leite de vaca que causa alergia. Alguns exemplos de fórmulas lácteas indicadas para estes casos são Nan Soy, Pregomin, Aptamil e Alfaré. Veja qual o leite mais adaptado ao seu bebê.

Caso a fórmula que o bebê esteja tomando não seja completa, o pediatra deve indicar alguns suplementos que devem ser utilizados para evitar a deficiência de vitaminas ou minerais que podem causar doenças como Escorbuto, que é a falta de vitamina C, ou Beribéri, por falta de vitamina B, por exemplo.

 

Sempre procure um médico especialista para um acompanhamento profissional e que vai tratar com todo cuidado a condição do bebê.

7 remédios caseiros contra o refluxo que te indicam, mas não tratam o problema

alimentos para tratar o refluxo

Sabe aquela azia que você sente com frequência? Pode ser um sinal de refluxo. Mas acalme-se, esta é uma condição normal e que pode ser tratada com tranquilidade por médicos especialistas.

O que mais vemos nesse mundão chamado internet são receitas e práticas caseiras para tratar um problema que afeta uma grande parte da população mundial. Isso nos leva a inúmeros métodos que acabam sendo prejudiciais para o organismo, muitas vezes por falta de orientação adequada.

Mas antes de falar sobre o problema de tratamentos caseiros, vamos explicar direitinho o que é esse tal de refluxo.

O que é o refluxo?

O refluxo gastroesofágico, ou simplesmente refluxo, é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago e em direção à boca, causando dor e inflamação. Isso acontece quando o músculo que deveria impedir que o ácido do estômago saia do seu interior não funciona de forma adequada.

Mas como saber realmente se eu tenho refluxo?

O diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágica é feito baseado nos sintomas e histórico apresentado pelo paciente, mas também pode ser complementada com exames, como:

  • Raio x, para observação dos movimentos do esôfago;
  • Medição do pH em 24h que relaciona os sintomas apresentados com alterações da acidez do suco gástrico para determinar o número de vezes que ocorre o refluxo;
  • Cintilografia de refluxo.

Tratar o refluxo com remédios caseiros pode ser uma fria

Bom, explicada a doença e como ela pode ser identificada, separamos alguns remédios caseiros que podem se transformar em um grande vilão no seu tratamento contra o refluxo. Apontamos que as alternativas não têm embasamento científico podendo não tratar, e, além disso, piorar as manifestações digestivas:

1. Água com limão

Água com limão -Gastroclínica

2. Chá de gengibre

chá de gengibre Gastroclínica3. Vinagre de maçã

vinagre de maça Gastroclínica

4. Chá de camomila

Chá de Camomila Gastroclínica

5. Suco de babosa

Chá de babosa Gastroclínica

6. Betaína

beterraba Gastroclínica

7.Mostarda

mostarda Gastroclínica

Resumido: Cuidado com o que lê por aí

Portanto, é preciso tomar muito cuidado com as informações que encontramos na internet. Mesmo com fontes aparentemente confiáveis devemos pontuar: Por mais que os remédios caseiros possam aliviar os sintomas, nenhum deles trata efetivamente o refluxo. Procure sempre fontes confiáveis, com suporte de médicos que entendem realmente do assunto e sempre recorra a especialistas que irão tratar corretamente a sua condição.