SAIBA MAIS SOBRE OS ALIMENTOS QUE PRODUZEM GASES.

Alimentos que mais produzem gases, os chamados FODMAPS, são alimentos mal absorvidos pelo organismo e, com isso, sujeito à fermentação, podendo causar desconforto abdominal em algumas pessoas:

FODMAPONDE ENCONTRAR?
Monossacarídeos (frutose)Xarope de milho, mel, néctar de agave, maçã, pera, manga, aspargos, cereja, melancia, sucos de fruta, ervilha.
Dissacarídeos (lactose)Leite de vaca, leite de cabra, leite de ovelha, soverte, iogurte, nata, creme, queijo ricota e cottage.
Oligossacarídeos (fructans)Cebola, alho, alho-poró, trigo, cuscuz, farinha, massa, centeio, caqui, melancia, chicória, dente-de-leão, alcachofra, beterraba, aspargos, cenoura vermelha, quiabo, chicória com folhas vermelhas, couve
Oligossacarídeos Lentilhas , grãos de bico , grãos enlatados, feijão, ervilha, grãos integrais de soja.
PolióisXilitol, manitol, sorbitol, glicerina, maçã, damasco, pêssego, nectarina, pêra, ameixa, cereja, abacate, amora, lichia, couve-flor, cogumelos.

Se você apresenta desconforto abdominal, muitos gases, sensibilidade abdominal, observe se não está consumindo muito destes alimentos.

Não se deve retirar todos de uma vez, devemos retirar por grupo um período de 6 a 8 semanas e observar se existe melhora no desconforto abdominal, para tentar identificar se algum alimento está sendo responsável pelo quadro.

VAMOS FALAR SOBRE CÁLCULOS BILIARES?

Várias condições podem favorecer o aparecimento de cálculos biliares, alguns fatores são não-evitáveis, como: idade, sexo feminino, fatores genéticos e etnia.

Outros fatores podem ser evitáveis, como obesidade, perda rápida de peso (natural ou cirúrgica), gravidez e multiparidade, hipertrigliceridemia, uso de hormônios femininos, diabetes, hiperinsulinemia, fumo, sedentarismo.

Cerca de 60 a 80% dos portadores de cálculos são assintomáticos e não requerem tratamento, exceto em condições de risco.

Náuseas e vômitos são sintomas principais e caracterizam a cólica biliar. Após o primeiro episódio de cólica, a chance de recorrência dos sintomas é de 70%. O risco de complicações como colecistite (inflamação da vesícula), colangite (inflamação dos canais biliares) e pancreatite, aumentam progressivamente após o primeiro episódio de dor. Presença de febre, coloração amarelada nos olhos e urina (icterícia), indica complicações.

O diagnóstico é feito principalmente por ultrassom e tomografia do abdome. Não existe consenso sobre qual a conduta mais adequada nos quadros assintomáticos, mas a maioria prefere não operar preventivamente pacientes sem sintomas específicos. Nos casos sintomáticos, a cirurgia constitui o tratamento de escolha e pode ser realizada por videolaparoscopia.

SAIBA MAIS SOBRE AS HEPATITES

Hepatite é um termo genérico que significa inflamação do fígado, pode ter causas virais, medicamentosas, álcool, tóxicas e autoimunes.
Das hepatites virais as mais conhecidas são as hepatites A, B e C.

Hepatite A- o vírus é transmitido de pessoa para pessoa, mas alimentos crus ou mal cozidos, que estiveram em contato com água contaminada, como frutos do mar, podem também ser responsáveis pela transmissão. É a forma mais comum de hepatite e atinge principalmente crianças de 6 a 15 anos. A vacina preventiva faz parte do calendário de vacinação para crianças de 12 a 23 meses, e a maioria tem cura sem sequela.

Hepatite B- pode ser transmitida por via parenteral (injeções, drogas, tatuagens, acupuntura), sexual e de pessoa para pessoa. A vacinação também vem sendo feita rotineiramente. Deve ser cuidadosamente acompanhada, pois pode cronificar dependendo da resposta do paciente em eliminar o vírus, tendo alto risco de desenvolver cirrose, descompensação hepática e carcinoma hepatocelular.

Hepatite C- transmitida por via parenteral, através do sangue e derivados. Não existe vacina para prevenir este tipo de hepatite, geralmente assintomática, é a principal causa de hepatite crônica, cirrose e descompensação hepática.

Hepatites alcoólicas- este termo é usado para descrever as lesões inflamatórias no fígado causadas pelo uso prolongado do etanol, sem, necessariamente, estar ligada à dependência ao etanol, mas com outros fatores predisponentes, como: genéticos e ambientais. Cerca de 90 a 100% dos consumidores crônicos de álcool (80gr/dia para homens e 40gr/dia para mulheres) desenvolvem doença gordurosa e, destes, 10 a 35% desenvolvem hepatite alcoólica, e entre 8 e 20% desenvolvem cirrose hepática.
Os sintomas de hepatite alcoólica variam de um quadro leve até uma doença com risco de morte. Em sua maioria os pacientes se tornam desnutridos, apresentam fadiga, febre, dor abdominal no quadrante superior direito com aumento do volume do fígado.

Hepatites medicamentosas – Neste tipo de hepatite, as lesões são induzidas por medicamentos como: antiinflamatórios, analgésicos, antibióticos, antifúngicos, ansiolíticos e, até mesmo, por plantas medicinais e suplementos dietéticos. As manifestações clínicas podem ser inespecíficas (náuseas, mal-estar, dor abdominal) e, algumas vezes, se tem um período grande entre o uso e o aparecimento das lesões. O comprometimento pode ser discreto, e pode ser revertido com a retirada do agente agressor, mas pode ter até mesmo uma falência total aguda do fígado com risco de morte.

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA MÉDICA PARA ESCLARECER SEU DIAGNÓSTICO

A consulta médica, que é o ato de uma pessoa apresentar a um médico suas queixas e sintomas, é fundamental para a obtenção de dados relativos ao diagnóstico e, consequentemente, a adoção das medidas terapêuticas adequadas para cada caso em particular.

Vômitos, dor abdominal, diarreia, azia, são sintomas comuns a várias doenças, por isso, o primeiro e mais importante instrumento para resolver tais queixas é procurar um médico para ajudar, baseado no exame clínico e se necessário solicitar exames complementares para   definir o diagnóstico do paciente.

Dor  abdominal, que é uma queixa frequente, pode ser produzida por processos patológicos, agudos e crônicos, e pode ter origem em órgãos situados na cavidade abdominal, no tórax, nas paredes musculoesqueléticas e, ainda, produzida por doenças sistêmicas (doenças que atingem vários  órgãos). A localização da dor, duração, a intensidade, o ritmo, horário, fatores que melhoram ou pioram, irradiação,  sintomas conjuntos podem orientar este diagnóstico.  A intensidade da dor depende do grau de sensibilidade do paciente, com isto influenciada por fatores  emocionais, culturais ,personalidade, tendo consequentemente limitado valor para o diagnóstico, pois pode refletir mais o estado psíquico do paciente do que a natureza da doença.

Muitas causas estão relacionadas  à  presença   de náuseas  e  vômitos, incluindo   doenças  e  fatores  não   relacionados  ao  sistema  digestivo,  como  uso  de medicamentos,   ação  de tóxicos,   várias  doenças endócrinas, infecciosas, neurológicas  e psiquiátricas.

Diarreia aguda(até  quatro  semanas  de  duração), tem causas diferentes das diarreias  crônicas.  As  características das  fezes (líquidas, volumosas, com sangue, muco, número de evacuações diárias, horário de aparecimento), podem ajudar a definir o diagnóstico.

Constipação intestinal ou prisão de ventre podem ter origens primárias, originadas no próprio intestino, funcionais (alterações  nos  movimentos  intestinais), ou  secundárias, quer  sejam por fatores mecânicos (obstrução do lúmen),  doenças endócrinas como diabetes, hipotireoidismo,  gravidez, medicamentos, doenças neurológicas como doença de parkinson, neuropatias e outras. Por isso, têm que ser investigadas antes de se instituir o tratamento.

Gases e  distensão abdominal são decorrentes do acúmulo deste por ação bacteriana no intestino grosso, por deglutição de ar ou, ainda,  por redução de sua eliminação associada  ao trânsito intestinal.

Icterícia (cor amarelada da pele), pode ser decorrente de inúmeras doenças,  e o exame físico, características do aparecimento,  junto com exames complementares podem ajudar no diagnóstico.

Ao final de uma consulta, chega-se ao diagnóstico final,  embora em  alguns casos sejam necessárias várias consultas e investigações laboratoriais e de imagem para se chegar ao diagnóstico definitivo. O  diagnóstico PRECISO é fundamental para um tratamento correto, e a maior possibilidade de se obter sucesso. PROCURE UM MÉDICO, NÃO SE AUTOMEDIQUE.

SAIBA MAIS SOBRE A GASTRITE.

Gastrite é uma inflamação das paredes do estômago, e pode se apresentar com queimação, inchaço da barriga, arrotos, vômitos, náuseas, sensação que comeu demais, mal estar abdominal ou ser totalmente assintomática.

Vários fatores podem levar ao desenvolvimento de uma inflamação no revestimento da parede do estômago. 

As gastrites agudas, muitas vezes sem diagnóstico, uma vez que são transitórias, de aparecimento súbito e de curta duração. Podem ser causadas pelo uso frequente de anti-inflamatórios (como ibuprofeno, nimesulida, aspirina e outros), pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, comidas picantes,  gordurosas e estresse. Pode se apresentar com erosões (pequenas feridas), áreas avermelhadas ou áreas mais pálidas, hemorragias localizadas visualizadas na endoscopia digestiva.

A gastrites crônica, que é uma doença essencialmente diagnosticada pela biópsia da parede do estômago, tem como causa principal o H-pylori, mas pode ser causada por doenças autoimunes, e formas especiais de gastrite causados por irritantes químicos como bile, irradiação, glúten, drogas, alergia alimentar, bactérias, vírus e parasitas. E na grande maioria dos casos são assintomáticas.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUAS VANTAGENS

Uma alimentação saudável e equilibrada, rica em vitaminas e minerais, junto com a prática de atividade física regular, pode trazer diversos benefícios para a  saúde, com controle de peso, melhora no rendimento do trabalho, fortalecimento  do  sistema imunológico e prevenção e cura de muitas doenças.

É recomendado que a pessoa consuma bastante água durante o dia, evite doces, frituras, reduza o consumo de bebidas alcoólicas, equilibre a quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras.

Alimentos “in natura” como frutas, legumes , verduras, grãos diversos, oleaginosas, tubérculos, raízes, carnes e ovos são excelentes fontes de fibras e essenciais para a manutenção da saúde e prevenção de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade e até mesmo câncer.

Manteiga, maionese, óleos, azeites são exemplos de  alimentos que devem ser consumidos com moderação. Produtos industrializados como biscoitos, salgadinhos e afins possuem uma quantidade muito maior de gordura do que o recomendado.

Valorize os alimentos que você come, você vai estar valorizando o seu corpo!

 

 

QUAL A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA NA ENDOSCOPIA?

Maiores padrões são necessários na endoscopia do que em um bar ou restaurante, devido à concentração de organismos de risco e pacientes de alto risco. Baseado nisso, um conjunto de normas e medidas que garantem a segurança da equipe que realiza o exame e do paciente tem que serem adotadas.

Endoscópios são acessórios semi perigosos, pois entram em contato com membranas mucosas, por isso precisa ser reprocessado antes de ser utilizado nos pacientes subsequentes.

– Inicialmente passados por uma pré-limpeza manual. A limpeza mecânica pode remover todo sangue, muco e outras secreções, e é o primeiro processo, assim os agentes químicos empregados podem penetrar para inativação efetiva de bactérias  e vírus. O  desinfetante  utilizado  é  o  glutaraldeído,  que  destrói  todos  os  vírus  e  bactérias  em cerca  de 4  minutos.  Além  de  atender  rigidamente  estes protocolos  várias  ações  diferenciadas  e práticas  são realizadas na  GASTRO CLÍNICA, dando suporte  e otimizando estas metas  como:

-Número  de  aparelhos  suficientes  para  a  demanda  do  serviço sem  comprometer  todas  as  etapas  do reprocessamento, de modo que nunca o mesmo aparelho possa ser  reutilizado em pacientes subsequentes.

-Reprocessadora  automática que  proporciona  a limpeza  e a  desinfecção  automatizada do  endoscópio após  cada procedimento, por meio da imersão  total dos tubos  em detergentes  enzimáticos  e  desinfetante  para  desinfecção dos  canais  internos  e superfícies  externas, enxague e  secagem para cada procedimento

-conjunto de pistolas pressurizadas, que  auxiliam na  remoção dos  resíduos  e  fragmentos  que  aderem no lúmen  aumentando  a  eficácia  do processo de  desinfecção.

-Armazenamento  em  ambiente  desinfectado e livre da ação microbiana.

-Reprocessadora com alarme que  registra  falhas  durante o processo, permitindo que  seja corrigido  , reduz o contato  da  enfermagem com os  agentes químicos  e   evita erros humanos no processo,  garantindo que  todos os  canis  internos  entrem  em contato  com o desinfetante.

Com  estas  ações , a  GASTROCLÍNICA,  garante  as melhores práticas  no atendimento diferenciado  em todo processo, diagnóstico e  terapêutico.

FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER COLORRETAL

O câncer colorretal, apesar de ser uma doença passível de prevenção por meio do diagnóstico precoce, ainda ocupa uma posição de destaque entre os tumores malignos mais frequentes. Cerca de 60% dos casos ocorrem em regiões mais desenvolvidas. A idade é o fator de risco de maior importância, sendo que 90% dos casos são diagnosticados após os 50 anos e o risco tende a aumentar com a idade.

A gordura alimentar, especialmente a gordura animal saturada, também tem sido implicada como um fator importante de risco. A carne vermelha tem potenciais carcinogênicos, independente do conteúdo de gordura. Ela é rica em ferro que pode aumentar a produção de radicais livres no cólon, os quais podem provocar danos crônicos à mucosa. Ela ainda estimula a produção de componentes nitrosos, os quais são carcinógenos conhecidos. 

O mecanismo como as fibras podem prevenir este tipo de câncer ainda são conflitantes, mas é certo que elas são um dos fatores protetores.

O álcool tem um possível papel na carcinogênese, observando-se que a ingestão de duas doses ou mais de bebida alcoólica por dia podem aumentar o risco, tanto em homens quanto em mulheres, independente do tipo (destilada ou não), ou do tempo de exposição.

A obesidade aumenta o risco em homens e mulheres em pós-menopausa por intermédio da resistência à insulina.

Os estudos recentes apontam nítida associação entre o hábito de fumar e o desenvolvimento de pólipos colorretais

Indivíduos com história de câncer de intestino ou pólipos podem ter risco aumentado em até 20%, e este risco aumenta mais ainda se tiver mais que um parente portador de pólipos.

A colonoscopia é considerada padrão ouro para a detecção precoce, e é um método que também possibilita o tratamento imediato. A colonoscopia virtual é um método minimamente  invasivo e tem sido considerado uma alternativa para o rastreamento nos casos onde não se consegue fazer o exame tradicional de colonoscopia.

A ressonância magnética só tem valor no estadiamento do tumor, não tem papel no diagnóstico. Os marcadores tumorais (CEA) apresentam valor somente para o prognóstico e acompanhamento.

A ressecção cirúrgica é o principal pilar no tratamento. CUIDE-SE!!

COMO A PANDEMIA AFETA A PREVENÇÃO AO CÂNCER DE INTESTINO?

Há 1 ano e 6 meses, estamos enfrentando uma doença (COVID), até então desconhecida, que contribuiu para a perda de muitos familiares, saudáveis, e o pior para prevenir esta doença ficamos isolados do mundo e, infelizmente, deixamos de cuidar de muitos dos nossos problemas de saúde, e com isto observamos um aumento de doenças que poderiam ter sido evitadas se tivessem sido prevenidas.

Precisamos manter os cuidados, pois Covid-19 ainda continua muito prevalente e precisa ser prevenido, mas sem deixar de lado nossa conscientização a respeito de outras doenças que podem levar à perda de nossos familiares. Pensando nisso, cada mês do ano é dedicado a uma campanha de prevenção de doenças que podem ser evitadas com algumas  atitudes, por exemplo: Outubro Rosa – Prevenção ao Câncer de Mama, Novembro Azul – Prevenção ao Câncer de próstata e etc… e, nesta linha, foi escolhido o Setembro Verde como mês da prevenção ao Câncer de Intestino.

Hoje, o câncer de intestino é a segunda principal causa de morte entre as mulheres devido  ao câncer, perdendo para o câncer de mama. E no homem, é a terceira causa antecedida pelo câncer de próstata e câncer de pulmão.

Atitudes simples como mudanças de hábitos alimentares, com introdução de mais fibras na dieta, controle da obesidade, redução de carnes vermelhas, embutidos, gorduras, álcool, diminuição do sedentarismo e tabagismo podem ajudar muito nesta prevenção.

Somadas a estas  atitudes um check-up frequente, com pesquisa de sangue nas fezes e, quando indicada, uma colonoscopia pode fazer a diferença em questão de prevenção.

Vamos aderir a estas campanhas! 

CERVEJA ENGORDA? QUAL CERVEJA ENGORDA MENOS? EXISTE CERVEJA SEM AÇÚCAR?

Cerveja engorda?

Cervejas são bebidas alcoólicas feitas de grãos de cereais fermentados, e as calorias vêm do álcool e dos carboidratos contidos nelas. Elas possuem calorias chamadas de VAZIAS, pois não contém quantidade significativa de nutrientes para as funções diárias do organismo, isto é, esses carboidratos não são fontes ideais de valores nutricionais.

A maioria das calorias da cerveja provêm  do álcool e são usadas inicialmente como fonte de energia, mas depois são transformadas em açúcar e, posteriormente, armazenadas em forma de gordura.

Realmente as cervejas podem ter quantidades diferentes de carboidratos, sendo que algumas das “claras” podem ter menos que 10 gramas por porção, não considerando as calorias do álcool contido nela, que nestes casos é a principal fonte calórica.

Por fim, se deve também levar em conta que a maioria contém glúten, que aumenta os gases e isto pode levar a desconforto intestinal, distensão abdominal e, em algumas pessoas, até mesmo  diarreias.