OS EFEITOS DO ÁLCOOL NO SISTEMA DIGESTIVO

Qualquer quantidade de etanos afeta o organismo, mas os efeitos imediatos dependem da quantidade ingerida. O uso prolongado pode causar dezenas de doenças, em todos os órgãos do corpo.

Pode comprometer o sistema neurológico, cardiovascular, hematológico, pode causar distúrbios metabólicos e vários outros.

No sistema digestivo, o álcool está relacionado ao aumento da incidência de câncer na boca, faringe, esôfago, estômago e intestino. Esta incidência, em alguns casos, pode aumentar se associado ao tabagismo.

Está também relacionado com a piora dos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico, piorando esofagite (inflamação do esôfago), desencadeando lesões agudas da mucosa do estômago e, talvez, induzindo úlceras gástricas e varizes esofágicas secundárias. A cirrose hepática também é desencadeada pelo etanol.

Pode levar à insuficiência pancreática, precipitação de quadros inflamatórios no pâncreas e predisposição para o câncer pancreático.

Diarreia e emagrecimento são manifestações clínicas não raramente encontradas nos indivíduos que fazem uso crônico do álcool, relacionada não só com a alimentação inadequada observada nesses pacientes, consequente de alterações pancreáticas, mas também por interferência na absorção dos nutrientes como vitaminas e aminoácidos na parede intestinal.

É muito tênue o limite que separa o “bebedor social” do alcoolista crônico. Com o passar dos anos e a continuidade do hábito, a tendência natural é aumentar a quantidade, seja no volume ou na frequência, assim, sem perceber, o indivíduo ultrapassa o limiar do aceitável ou tolerável pelo seu organismo. E é assim que aparecem as consequências, inclusive instalando-se o “dano hepático” que começa como uma esteatose hepática, chegando até um quadro de cirrose hepática.

Beba com moderação!!!

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