INGESTÃO DE CORPO ESTRANHO, SAIBA QUAIS OS PERIGOS

A obstrução esofágica por um bolo alimentar é o tipo mais comum de ingestão de corpo estranho observada em adultos. Este evento é, em geral, agudo e dramático, acompanhado de dificuldade para engolir e grande ansiedade.  A obstrução é muitas vezes completa e pode ser associada a uma grande salivação, incapacidade e deglutir mesmo líquidos e com dor  no peito importante. 

As crianças geralmente ingerem moedas, que muitas vezes  passa pelo  trato gastrointestinal  sem acidentes e  eliminadas nas fezes. Entretanto em alguns  casos podem surgir  problemas e  deve ser  retirada  através  da “endoscopia”.

Corpos estranhos com bordos afiados podem levar a um grande risco de lesão do trato gastrointestinal, e a complicação mais comum é a perfuração e devem ser removidos endoscopicamente logo depois da ingestão. Quanto maior o objeto cortante, maior perigo  acarreta. Agulhas, alfinetes, pedaços de vidro são comumente observados.

Os objetos de bordas irregulares como ossos, são grande ameaças a perfurações  do trato digestivo , e devem  ser  retirados  com muito cuidado.As baterias e pilhas podem levar a ulcerações caustica do trato gastrintestinal, quando acessível  deve  ser  retirada o mais  rápido possível.

Bezoares, que   são  concreções  de material  estranho   de origem   vegetal (fitobezoar), ou de  cabelos  engolidos(tricobezoar). Eles se fixam na parede gástrica ou duodenal e são difíceis de serem retirados endoscopicamente e muitas  vezes  evoluem para um quadro  de obstrução  intestinal , necessitando abordagem cirúrgica.

Em pacientes com problemas mentais, prisioneiros, pode se incluir a ingestão de alguns objetos como canivetes, garfos, colheres, grampos de cabelo, que podem ser extremamente difíceis de serem retirados.

A ingestão de “papelotes” de substancia ilícitas, não deve ser retirada endoscopicamente pela alta chance de perfuração dos “papelotes” e o paciente ir a óbito por “overdose”.

Quando os objetos levam a perfuração, deve ser considerada a extração cirúrgica, entretanto  na maioria  dos casos, a abordagem endoscopia  é  altamente  eficaz.

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