#JULHO AMARELO A hepatite pode ser evitada

É crucial adotar medidas preventivas para garantir a saúde das crianças. A vacinação desempenha um papel fundamental, protegendo contra os diferentes tipos de hepatite de acordo com o calendário de imunização.

Além disso, hábitos de higiene adequados, como lavar as mãos regularmente e evitar o compartilhamento de objetos pessoais, são essenciais para prevenir a disseminação da doença.

Consultas médicas regulares possibilitam a detecção precoce e o tratamento adequado, se necessário. Juntos, vamos promover a conscientização sobre a hepatite na infância e proteger nossos pequenos.

Afinal, o que são as hemorroidas?

As hemorroidas são veias inchadas e dilatadas na região anal ou no reto inferior. Elas podem ser internas, quando se formam dentro do ânus, ou externas, quando se formam na abertura anal externa. As hemorroidas são muito comuns e podem afetar pessoas de todas as idades e estilos de vida.

Embora geralmente não sejam perigosas, as hemorroidas podem causar dor, desconforto e sangramento durante as evacuações. As causas mais comuns para as hemorroidas incluem a constipação crônica, diarreia crônica, gravidez, obesidade e envelhecimento.

HEMANGIOMA HEPÁTICO. VOCÊ SABE O QUE É ISSO?

Hemangiomas são tumores benignos e congênitos, causados por malformações em vasos sanguíneos durante a formação do embrião ainda na barriga da mãe, podendo ser encontrado em diversos órgãos do corpo humano como: pele, ossos e também no fígado.

Os hemangiomas do fígado acometem de 0,4 a 7% da população, sendo mais comum em mulheres jovens. São os tumores benignos mais frequentes do fígado, comumente assintomáticos e encontrados por acaso, em exames de imagem do abdome, solicitados por outros motivos.

O seu tamanho pode variar de alguns milímetros a vários centímetros, sendo chamados de hemangiomas gigantes aqueles com tamanho maior que 5 cm.

Em sua maioria, os hemangiomas são pequenos, não causam maiores problemas e não necessitam de tratamento específico. Porém, em uma minoria de casos, os hemangiomas podem causar sintomas como dor abdominal ao crescerem e “empurrarem” a cápsula do fígado. Além de dor, dependendo da sua localização e tamanho, podem comprimir órgãos próximos ao fígado, como o estômago, causando sintomas como saciedade precoce, sensação de estufamento após refeições, náuseas, vômitos e febre. Apesar de raras, complicações como rompimento ou formação de coágulos no interior, geralmente nos hemangiomas gigantes, podem necessitar ressecção cirúrgica, ou outros procedimentos para aborda-los.

PREVENÇÃO DO CÂNCER COLORRETAL

Apesar da evolução dos tratamentos e do alto índice de diagnóstico precoce, o câncer colorretal vem mantendo uma curva ascendente nos países ocidentais. 

A neoplasia colorretal e seus precursores, os pólipos adenomatosos, são doenças multifatoriais, sofrendo influência de agentes externos, ambientais  e dietéticos, além  de hereditariedade. Vários autores descreveram que somente 5 a 10% dos tumores são causados por defeitos genéticos hereditários e que os restantes são esporádicos, causados por  mutações  genéticas  no indivíduo, sob  influência  de  fatores ambientais, alimentação e estilo  de vida, o que apresenta uma  grande oportunidade para prevenção.

Aproximadamente 70% da incidência de tumores está associada à dieta, sendo que alguns tipos de alimentos aceleram o crescimento dos tumores e outros  inibem.

Reconhece-se que a dieta ocidental caracterizada por alto teor de gorduras saturadas, proteína de origem animal (carne vermelha, carne processada) e baixo teor de fibras (frutas, vegetais e cereais) está associada a maior potencial carcinogênico. Fatores relacionados ao estilo de vida como fumo, sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de álcool, conservantes, também foram incriminados. Por outro lado, são considerados fatores protetores o cálcio, vitamina D, folatos, selênio, vitamina e antioxidantes.

A prevenção primária consiste na identificação dos fatores de risco e na promoção de modificações no estilo de vida, de hábitos e na composição da dieta.As recomendações atuais são:

-consumir diariamente fibras, frutas e vegetais (25-30g/dia;
-praticar atividade física regular;
-evitar gorduras saturadas, redução para até 30% das calorias totais da dieta;
-evitar carne vermelha, processada e, principalmente, muito assada;-consumir peixe 2 a 3 vezes/semana;
-não fumar;-tomar 2 a 3 litros de água/dia;
-não ingerir bebidas alcoólicas em excesso;
-manter-se no peso ideal, evitar a obesidade;
-fazer um exame colonoscópico a partir dos 50 anos, mesmo sem queixas, e mais precoce com historia familiar, e sempre que indicado pelo seu médico.

COVID-19

O QUE É O CORONAVÍRUS? 

É um grupo de vírus da subfamília Orthocoronavirinae, da família Coronavirinae, e da ordem Nidovirales. O coronavírus recebeu este nome porque seu aspecto, na microscopia eletrônica, parece uma Coroa Solar.

O Corona infectando humanos foi identificado pela primeira vez na década de 60 do século passado (cepa HCoV-229E), e sabe-se que pode infectar um grande número de animais, principalmente mamíferos e aves (mas não limitados a esses, sabemos que também repteis podem ser infectados).

CORONAVÍRUS SEMPRE CAUSA INFECÇÃO GRAVE?

Nem sempre. Existem várias cepas de coronavírus que sabidamente infectam humanos. A maior parte causa infecção respiratória leve. Na verdade, o coronavírus é uma das principais causas do resfriado comum – alguns estudos apontam como a segunda causa – junto com o Rinovírus.

PACIENTE TEVE CONTATO COM PESSOA INFECTADA. ELE TERÁ SINTOMAS?

Nem sempre! Até o momento, as infecções pelo SARS-C0V-2 são 80% das vezes ASSINTOMÁTICAS ou LEVES. Apenas 15% se desenvolvem com sintomas mais intensos, necessitando do aporte de oxigênio. Os 5% restantes é que evoluem para quadros mais graves e severos, precisando de ventilação mecânica.

DURANTE QUANTO TEMPO, UM INDIVÍDUO INFECTADO PODE TRANSMITIR O VÍRUS?

Isso é muito variável! Estima-se que, até o momento, o Período de Transmissibilidade ocorra durante 0 até 7 dias após o início dos sintomas. Sendo os picos de maior transmissão entre os 3 a 5 dias da COVID-19.Entretanto, também se acredita que ocorra uma fase “pré-sintomática” de transmissão, em torno de 24 a 48h antes que os sintomas apareçam.

QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS?

Em casos mais graves, a COVID-19 pode evoluir para pneumonia leve (81% dos casos), doença grave: dispneia, hipóxia, lesão pulmonar > 50% em 24-48h (14% dos casos), doença crítica: SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), choque ou disfunção multiorgânica (5% dos casos).

QUANTO TEMPO DEPOIS UM PACIENTE TRATATO E CURADO SE RECUPERA?

Segundo a OMS, para infecções leves o tempo de recuperação médio é de 2 semanas, e para infecções mais graves, cerca de 3 a 6 semanas.

COMO PREVENIR E IMPEDIR A TRANSMISSÃO DA COVID-19?

A prevenção e a redução da velocidade de transmissão do SARS-COV-2 se baseiam no que chamamos de “etiqueta respiratória”. São medidas simples, que visam interromper as vias e a velocidade de transmissão do novo coronavírus.

Com isso, conseguimos achatar a curva de multiplicação do vírus a tempo reduzir o número de casos absorvidos pelo sistema de saúde.As medidas são: lavar as mãos com água e sabão por 20s; cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar com lenço de papel (descartando depois) ou oferecendo barreira com o antebraço (NUNCA com as mãos!); evitar tocar os olhos, nariz e boca com as mãos, antes de lavá-las; usar álcool em gel 70% nas mãos e na desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência; não compartilhar objetos de uso pessoal; isolamento respiratório domiciliar e social: indivíduos sintomáticos não devem sair de casa por 15 dias, evitando locais e eventos com aglomerações; pacientes retornando de viagens no exterior, devem cumprir isolamento de 7 dias; manter distância de ao menos 1m, dentre uma pessoa e outra.

QUEM SÃO AS PESSOAS DO GRUPO DE RISCO?

Pacientes idosos maiores de 60 anos – porém, a taxa de mortalidade é maior nas faixas etárias de 70 a 79 anos (8%) e acima de 80 anos (15%); cardiopatas; diabéticos; portadores de doenças pulmonares; usuários de corticoides ou outras drogas imunossupressoras; doentes renais crônicos; crianças menores de 6 anos, gestantes e puérperas até 40 dias do parto.

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?

Principalmente, por gotículas respiratórias diretamente em contato com membranas mucosas, de pessoa a pessoa. No entanto, também pode ocorrer via superfícies contaminadas após uma pessoa manuseá-los e em seguida, tocar nos olhos, nariz e boca.A transmissão por pessoas assintomáticas (crianças e jovens na faixa de 20 a 29 anos) também foi descrita, porém não se sabe a extensão dessa via. Contudo, esses indivíduos devem redobrar as medidas preventivas para não aumentarem a exposição dos componentes do grupo de risco.

COMO DIAGNOSTICAMOS UM CASO DE COVID-19?O diagnóstico se dá pela detecção do RNA viral, por técnica de RT-PCR em tempo real, em amostras de secreção respiratória – colhidas apenas de pacientes sintomáticos.Habitualmente, tem-se realizado o diagnóstico diferencial com o vírus Influenza e outros vírus respiratórios. Esses exames são realizados em sua maioria nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN).

O QUE É CONSIDERADO UM CASO SUSPEITO DE COVID-19?

Será considerado um caso suspeito aquele com paciente apresentando FEBRE e/ou sintomas do trato respiratório inferior, que preencheram um dos seguintes itens nos 14 dias anteriores:

– Contato próximo (<2m) com caso confirmado ou suspeito, por período prolongado, sem utilização de EPI ou contato direto com as secreções respiratórias;

– Residir ou retornar de áreas onde foi relatada transmissão local ou comunitária de COVID-19;

O QUE É INCONTINÊNCIA FECAL?

Incontinência fecal é um sintoma e não uma doença.  É definido como a perda involuntária de fezes ou flatos pelo ânus. É importante se definir a causa, ou causas, para cada pessoa, com o objetivo de solucionar o problema.

Grupos de alto risco de incontinência:

– Pessoas idosas;
– Pessoas com diarreias crônicas de outras causas como doenças inflamatórias intestinais;
– Mulheres com múltiplos partos naturais;
– Pessoas com doenças neurológicas que acometem a coluna vertebral, como espinha bífida, AVC (derrame), esclerose múltipla, lesões da coluna vertebral;
– Pessoas com severa diminuição cognitiva (demências);- Incontinência urinária;
– Presença de prolapso retal, vesical e ginecológicos;- Após cirurgias retais e colônicas;
– Radioterapia pélvica;
– Doenças anais e perianais.

Avaliação e tratamento:

A continência anal é uma condição complexa mantida pela interação de múltiplos mecanismo (voluntários e involuntários), e o rompimento de qualquer um destes mecanismos pode levar ao problema, por isto uma avaliação clínica e proctológica tem que ser realizada, incluindo exames de imagem como uma colonoscopia ou retossigmoidoscopia conforme o caso.

Testes de avaliação funcional e anatômica também podem ser usados como manometria   anorretal, ultrassom endoanal, defeco ressonância magnética e defecografia.

A incontinência fecal, já que acarreta um grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, interferindo na autoestima, trazendo muitas vezes isolamento social, deve ser abordado o mais depressa possível.


Dor no Tórax Pode Ser Problema Digestivo?

Dor na região anterior do tórax representa um sintoma alarmante, pela freqüente associação com doenças do coração. Diante de dor aguda persistente nesta região, sempre se faz necessário uma investigação cardiovascular. 

HISTÓRIA CLÍNICA

A história clinica geralmente não permite distinguir pacientes com dor de origem cardíaca daqueles com dor de origem esofagiana, e a presença de problemas esofagianos não constitui um dado definitivo da origem da dor, dada a elevada prevalência de associação de doenças cardíacas e esofageanas.

A doença do refluxo gastroesofágico é afecção mais prevalente, mas várias outras patologias do esôfago têm que ser investigadas como aquelas que levam a uma alteração na motilidade do esôfago. Uma patologia que vem sendo diagnosticada com mais frequência é a Esofagite eosinofílica (alérgica)

CAUSAS

As doenças funcionais associadas a distúrbios psíquicos, transtorno do pânico, ansiedade e depressão, também tem que ser considerada.

A doença biliar (cólica de vesícula) menos comumente, pode se manifestar com dor aguda nesta região, e deve sempre ser pensada na presença de vômitos junto com a dor.

A investigação do esôfago começa com a realização de endoscopia digestiva, para exclusão de lesão de mucosa.  A ausência de lesão não exclui o diagnóstico, mas se deve complementar a investigação com uma phmetria .

Outros distúrbios digestivos, que comprometem o abdome superior, podem também se manifestar com dor torácica como pancreatite,  hepatite, doença ulcerosa péptica, aumento de baço e inflamação da vesícula, mas nestes casos geralmente se encontra alguma outra queixa associada que ajuda no esclarecimento  do quadro.

Diante de uma dor torácica não se automedique, é necessária uma investigação clínica minuciosa.

Parasitoses Intestinais ainda São Doenças Prevalentes?

PARASITOSES INTESTINAIS

PARASITOSES INTESTINAIS AINDA SÃO DOENÇAS PREVALENTES?

Apesar dos grandes avanços tecnológicos e da melhoria dos índices de desenvolvimento humano da população mundial, ainda há números alarmantes de indivíduos infectado por parasitas intestinais. 

Estima-se que quase a metade da população mundial, esteja infectada com pelo menos um parasita. Isto se deve a baixa qualidade da água consumida, aglomerados populacionais em condições precárias, insuficiente educação sanitária e deficiência na destinação dos dejetos humanos.

SINTOMAS

As parasitoses intestinais são frequentemente assintomáticas. Os sintomas quando presentes, não são capazes de identificar o agente envolvido. Os sintomas inespecíficos mais referidos são perda de apetite, náuseas, vômitos, desconforto abdominal, perda de peso, alterações do hábito intestinal, sendo a diarréia a mais freqüente.

Deve-se suspeitar e investigar parasitoses em indivíduos com sintomas gastrointestinais persistentes, anemia por deficiência de ferro, ou presença de células alérgica no sangue persistentes sem causas alérgicas evidentes, indivíduos imunodeprimidos ou que necessitam de terapia imunossupressora.

TRATAMENTO

O achado de larvas, ovos, cistos ou trofozoítos em exames de fezes, nos autoriza a fazer um tratamento específico, mas em muitos casos uma prova terapêutica, orientada pela sintomatologia do paciente, ou com uma droga polivalente, é a conduta mais certa.

Durante a gestação deve-se evitar o uso de drogas antiparasitárias, particularmente no primeiro trimestre. 

Observar sempre a idade mínima estabelecida para o uso das diversas drogas.

Além da terapêutica específica antiparasitária deve-se ter atenção à correção das anormalidades clínicas apresentadas pelos pacientes como diarréia, constipação, anemia e desnutrição.

Atualmente existem grande quantidades de drogas disponíveis e eficazes, com poucos efeitos colaterais, e de baixo custo. Existem alguns casos de resistência, sendo necessário nestes casos usar vários tipos de drogas para ter um bom resultado.

Quando a Tosse Deve ser Avaliada pelo Gastroenterologista?

QUANDO A TOSSE DEVE SER AVALIADA PELO GASTROENTEROLOGISTA?

Tosse é um sintoma frequente nas consultas médicas, sendo que aquela com menos de três semanas de duração (tosse aguda), é mais comum devido a uma infecção aguda do trato respiratório.

As causas mais comuns de tosses crônicas incluem: infecções virais, sinusite crônica, asma, bronquiolite, doenças pleurais e refluxo gastroesofágico. 

Na presença de tosse por refluxo, muitos pacientes se queixam de sintomas como azia ou gosto amargo na boca, no entanto esses sintomas estão ausentes em mais de 40% dos pacientes nos quais a tosse é causada pelo refluxo.

FATORES IMPORTANTES

Vários fatores contribuem para a tosse no refluxo, desde o estímulo de receptores no sistema respiratório alto (laringe por exemplo), aspiração do conteúdo gástrico, reflexo da tosse induzida pelo ácido no esôfago distal. Todo paciente com tosse crônica deve ser avaliado quanto às condições cardiopulmonares, infecciosas e alérgicas.

MUDANÇA DE HÁBITOS

Diante de evidências de que a tosse seja causada pelo refluxo, você pode modificar alguns hábitos, como:

  • Elevar a cabeceira da sua cama de 15 a 30cm;
  • Evitar alimentos que agravem os sintomas com café, chocolate, álcool, hortelã-pimenta e alimentos gordurosos;
  • Diminua o cigarro;
  • Perca peso;
  • Não toma líquidos ao deitar nem junto com as refeições.

ACOMPANHAMENTO MÉDICO

Algumas pessoas podem controlar o refluxo mudando os hábitos, mas se você persiste com os sintomas e/ou estes são graves, dificuldade para engolir, dor no peito, engasgos frequentes, vômitos, inclusive vômitos de sangue, perda de peso, consulte um MÉDICO, é melhor do que ficar sempre se automedicando.

Cirrose: o Álcool não é o único vilão

Existe um mito, muito repetido, de que a Cirrose Hepática é causada única e exclusivamente pelo abuso de bebidas alcoólicas. O excesso de álcool realmente é uma das causas mais comuns da cirrose, porém não é a única! Abaixo, algumas informações que são fundamentais para entender melhor o significado, os sintomas, as causas e a prevenção desta doença.

O QUE É CIRROSE?

A cirrose é a conseqüência de uma lesão hepática crônica e persistente, levando a um endurecimento do fígado (cicatrizes), com comprometimento da sua estrutura e de seus vasos. Sempre bom lembrar que o fígado é um grande órgão, localizado no lado superior direito da barriga.

QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA CIRROSE?

Algumas pessoas com cirrose não apresentam sintomas, e muitas são diagnosticadas por exames laboratoriais de rotina ou de imagem. Quando os sintomas ocorrem, eles podem incluir:

  •         Inchaço na barriga e pernas;
  •         Acúmulo de líquido nos pulmões;
  •         Sangramento intenso dos vasos sanguíneos no esôfago, o tubo que conecta a boca ao estômago;
  •         Cansaço;
  •         Dificuldade para dormir o suficiente ou excesso de sono;
  •         Amarelamento da pele ou do branco dos olhos, conhecido como icterícia;
  •         Confusão mental repentina;
  •         Coma.

A cirrose também aumenta a probabilidade de infecções e o risco de câncer no fígado.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA CIRROSE?

Quando algo prejudica o fígado, o órgão tenta se recuperar naturalmente. Neste processo, formam-se cicatrizes. Os casos mais frequentes de danos ao fígado são causados por:

  •         Uso abusivo de álcool: Pessoas que abusam do álcool, ou que são viciadas, são mais suscetíveis à cirrose. A doença, pode ocorrer após um período médio de 5 a 10 anos de ingestão, com uma quantidade diária superior a 80g de etanol para homens e 60g para mulheres;

  •         Hepatite B ou hepatite C: São doenças causadas por vírus que acometem o fígado e podem também causar cirrose. O contágio pode ocorrer através do compartilhamento de agulhas ou em relações sexuais com pessoas infectadas;

  •         Esteato-hepatite não alcoólica (NASH): Pessoas com essa condição geralmente não bebem álcool. Os médicos não sabem ao certo o que causa a NASH, mas é comprovado o fato de que ela é mais frequente em pessoas com excesso de peso e portadores de diabetes;

  •         Induzida por fármacos: O consumo excessivo de alguns medicamentos também pode ocasionar a cirrose, por exemplo: metotrexato, isoniazida, alfametildopa, alguns anti-inflamatórios e analgésicos, entre outros.

COMO PREVENIR A CIRROSE?

  •         Evite o consumo de bebidas alcoólicas;
  •         Cuidado com uso de analgésicos como Ibuprofeno, Naproxeno e Acetominofem;
  •         Atenção ao consumo de “ervas”, chás, vitaminas e suplementos;
  •         Vacine-se contra as hepatites A e B;
  •         Cuide de seu corpo, evite o excesso de peso;
  •         Mantenha sempre uma alimentação saudável, e faça o controle periódico da glicemia (açúcar no sangue).