#JULHO AMARELO A hepatite pode ser evitada

É crucial adotar medidas preventivas para garantir a saúde das crianças. A vacinação desempenha um papel fundamental, protegendo contra os diferentes tipos de hepatite de acordo com o calendário de imunização.

Além disso, hábitos de higiene adequados, como lavar as mãos regularmente e evitar o compartilhamento de objetos pessoais, são essenciais para prevenir a disseminação da doença.

Consultas médicas regulares possibilitam a detecção precoce e o tratamento adequado, se necessário. Juntos, vamos promover a conscientização sobre a hepatite na infância e proteger nossos pequenos.

Conheça dois superalimentos para o seu sistema digestivo

Descubra agora os superalimentos que vão revolucionar o seu sistema digestivo! Esses alimentos são ricos em nutrientes essenciais e contribuem para o bom funcionamento do seu sistema digestivo, promovendo uma melhor absorção de nutrientes e uma digestão saudável. Além disso, eles são deliciosos e podem ser facilmente incorporados à sua dieta diária.

Experimente incluir chia, que é uma excelente fonte de fibras e ômega-3, ou açaí, que possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Com esses superalimentos, seu sistema digestivo vai agradecer!

Afinal, o que são as hemorroidas?

As hemorroidas são veias inchadas e dilatadas na região anal ou no reto inferior. Elas podem ser internas, quando se formam dentro do ânus, ou externas, quando se formam na abertura anal externa. As hemorroidas são muito comuns e podem afetar pessoas de todas as idades e estilos de vida.

Embora geralmente não sejam perigosas, as hemorroidas podem causar dor, desconforto e sangramento durante as evacuações. As causas mais comuns para as hemorroidas incluem a constipação crônica, diarreia crônica, gravidez, obesidade e envelhecimento.

Câncer de Intestino – o que mais causa mortes em todo o mundo

A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de intestino é fundamental para salvar vidas e prevenir a doença.
O diagnóstico precoce é essencial para a detecção e tratamento do câncer de intestino, uma das principais causas de morte por câncer em todo o mundo, sendo a maioria em pessoas com mais de 50 anos. No entanto, há um aumento na incidência em pessoas mais jovens. É importante estar ciente dos sintomas, como sangramento retal, mudanças no hábito intestinal, dor abdominal, perda de peso inexplicável e fadiga e realizar exames de rotina, como colonoscopias, para detectar qualquer anormalidade. Quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de sucesso no tratamento.

Carambola pode ser perigosa para quem tem problemas renais

A carambola é perigosa porque possui uma neurotoxina poderosa, chamada caramboxina, que é um aminoácido semelhante à fenilalanina. A caramboxina age no sistema nervoso central provocando uma hiperexcitabilidade do cérebro, motivo pelo qual muitos pacientes ficam agitados e podem até ter convulsões.
A carambola é especialmente problemática para os pacientes com insuficiência renal porque a caramboxina costuma ser eliminada do organismo pelos rins através da urina. Não é de se estranhar, portanto, que pessoas com disfunção renal estejam mais propensas a acumular essa neurotoxina no sangue e a desenvolver sintomas de intoxicação.
É sempre bom lembrar que a insuficiência renal crônica é uma doença silenciosa. Procure um Gastro e converse a respeito.

Com que idade devo começar a fazer colonoscopia com recorrência?

A colonoscopia é um exame que possibilita a obtenção de imagens do trato intestinal, de modo a facilitar o diagnóstico de eventuais doenças. É um exame que deve ser recorrente a partir dos 45 anos, entretanto, algumas condições podem obrigar a sua realização antes desta idade.

Pacientes com histórico familiar de neoplasias intestinais, síndromes de câncer colorretal hereditária confirmada ou suspeita com polipose adenomatosa familiar, síndrome de Lynch ou doença inflamatória intestinal, sinais ou sintomas de alterações intestinais podem iniciar o rastreio com até 10 anos de antecedência.

Estes exames devem ser recorrentes, a depender dos achados do primeiro, podendo ser repetido em 6 meses, 1 ano, 3 anos, 5 anos ou até mesmo 10 anos de intervalo entre um e outro.

Obesidade aumenta chances de doenças no aparelho digestivo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a obesidade como o acúmulo excessivo de gordura corporal, que está associada a diversos riscos à saúde, inclusive diminuindo a expectativa de vida. Algumas doenças gastrointestinais que são comuns em pessoas com peso normal, podem ser 2 a 3 vezes mais suscetíveis em indivíduos obesos. São elas:

– Esôfago: doença do refluxo gastroesofágico do esôfago, Esôfago de Barrett, Câncer;
– Cólon: pólipos pré-cancerosos do cólon, Câncer;
– Vesícula: cálculos biliares da vesícula biliar, Câncer;
– Pâncreas: pancreatite aguda do pâncreas, Câncer;
– Fígado: doença hepática gordurosa do fígado, Cirrose, Câncer.

É importante lembrar que pequenas mudanças cotidianas podem gerar benefícios significativos para o futuro. Alimentação saudável, bons hábitos e um estilo de vida ativo ajudam a manter a saúde em dia e o peso controlado.

ESOFAGITE EOSINOFÍLICA – Inflamação alérgica do esôfago

Esofagite eosinofílica é uma inflamação da parede do esôfago (tubo que conecta a boca ao estômago), causada por uma resposta imunológica à alérgeno alimentar, cutâneo e /ou inalatório. A maioria tem hipersensibilidade aos testes dermatológicos, mas a minoria tem história pregressa de alergia alimentar.

A idade média de acometimento é 20 a 40 anos, mas pode acometer qualquer faixa etária, e é mais comum no sexo masculino.

O principal sintoma é a dificuldade de deglutição, engasgos, sensação de pigarro na garganta, tosse, refluxo.

O diagnóstico é feito por endoscopia digestiva e uma biópsia esofágica deve ser feita sempre que houver suspeita clínica.

Os principais alérgenos responsáveis pelo quadro são o leite, soja, trigo, ovo, amendoim e peixes.

Para o tratamento é necessário suspender os alimentos desencadeadores do quadro.

HEMANGIOMA HEPÁTICO. VOCÊ SABE O QUE É ISSO?

Hemangiomas são tumores benignos e congênitos, causados por malformações em vasos sanguíneos durante a formação do embrião ainda na barriga da mãe, podendo ser encontrado em diversos órgãos do corpo humano como: pele, ossos e também no fígado.

Os hemangiomas do fígado acometem de 0,4 a 7% da população, sendo mais comum em mulheres jovens. São os tumores benignos mais frequentes do fígado, comumente assintomáticos e encontrados por acaso, em exames de imagem do abdome, solicitados por outros motivos.

O seu tamanho pode variar de alguns milímetros a vários centímetros, sendo chamados de hemangiomas gigantes aqueles com tamanho maior que 5 cm.

Em sua maioria, os hemangiomas são pequenos, não causam maiores problemas e não necessitam de tratamento específico. Porém, em uma minoria de casos, os hemangiomas podem causar sintomas como dor abdominal ao crescerem e “empurrarem” a cápsula do fígado. Além de dor, dependendo da sua localização e tamanho, podem comprimir órgãos próximos ao fígado, como o estômago, causando sintomas como saciedade precoce, sensação de estufamento após refeições, náuseas, vômitos e febre. Apesar de raras, complicações como rompimento ou formação de coágulos no interior, geralmente nos hemangiomas gigantes, podem necessitar ressecção cirúrgica, ou outros procedimentos para aborda-los.

TENHO PEDRA NA VESÍCULA, DEVO OPERAR?

A presença de cálculos biliares é relativamente comum em adultos, rara em crianças e aumenta a incidência após terceira década de vida. 70% dos cálculos são formados por colesterol e cálcio.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de cálculos são obesidade, sexo feminino, idade fértil e idade acima de 40 anos de idade. Além destes, a predisposição genética, dieta pobre em fibras, hiperlipidemia, anemia hemolítica são outros fatores importantes.

A principal queixa nestes pacientes é dor abdominal aguda localizada na região superior do abdome que pode irradiar para as costas. Muitas vezes esta dor é desencadeada cerca de 1 hora após a ingestão de comidas gordurosas. Outros pacientes podem referir sintomas mais vagos como arrotos, náuseas, empachamento após ingestão gordurosa, ou mesmo “mal estar” vago.

A presença de febre ou outros sinais inflamatórios falam a favor de colecistite (inflamação da vesícula). Já a presença de icterícia (coloração amarelada da pele), comprovada no exame laboratorial, aumento de bilirrubinas e fosfatase alcalina, nos leva a pensar na presença de cálculo no canal biliar.

O método diagnóstico mais sensível e específico é o ultrassom.

TRATAMENTO 

Uma vez diagnosticada colelitíase em paciente sintomático, o tratamento definitivo é a cirurgia (convencional ou laparoscópica). Não há consenso na literatura sobre a realização de cirurgia profilática.

As indicações absolutas de cirurgia são para os pacientes sintomáticos e aqueles com história prévia de complicação resolvida ou não (pancreatite, colecistite).

Alguns pacientes assintomáticos devem ser considerados para a indicação cirúrgica, como aqueles com cálculos maiores que 3 cm, anemias hemolíticas, pólipos em vesícula associados a cálculos, vesícula em porcelana (maior risco de neoplasia).

Vale ressaltar que pacientes diabéticos devem ser operados mais precocemente, por apresentarem maiores riscos de complicações graves. Para gestantes com sintomas recorrentes, o momento ideal seria o segundo trimestre da gestação.