VAMOS FALAR SOBRE CÁLCULOS BILIARES?

Várias condições podem favorecer o aparecimento de cálculos biliares, alguns fatores são não-evitáveis, como: idade, sexo feminino, fatores genéticos e etnia.

Outros fatores podem ser evitáveis, como obesidade, perda rápida de peso (natural ou cirúrgica), gravidez e multiparidade, hipertrigliceridemia, uso de hormônios femininos, diabetes, hiperinsulinemia, fumo, sedentarismo.

Cerca de 60 a 80% dos portadores de cálculos são assintomáticos e não requerem tratamento, exceto em condições de risco.

Náuseas e vômitos são sintomas principais e caracterizam a cólica biliar. Após o primeiro episódio de cólica, a chance de recorrência dos sintomas é de 70%. O risco de complicações como colecistite (inflamação da vesícula), colangite (inflamação dos canais biliares) e pancreatite, aumentam progressivamente após o primeiro episódio de dor. Presença de febre, coloração amarelada nos olhos e urina (icterícia), indica complicações.

O diagnóstico é feito principalmente por ultrassom e tomografia do abdome. Não existe consenso sobre qual a conduta mais adequada nos quadros assintomáticos, mas a maioria prefere não operar preventivamente pacientes sem sintomas específicos. Nos casos sintomáticos, a cirurgia constitui o tratamento de escolha e pode ser realizada por videolaparoscopia.