Saiba como é lavado o endoscópio aqui na Gastroclínica, antes de ser usado em você, para sua segurança.

Os endoscópios flexíveis, que não penetram em cavidades naturalmente estéreis (gastroendoscópios, colonoscópios e etc), são considerados instrumentos médicos semicríticos e requerem uma desinfecção de alto nível, com um produto bactericida, microbicida, virucida, tuberculocida. (isto é, contra bactérias, micróbios em geral, vírus, bacilo da tuberculose). As recomendações atuais inclui a imersão dos endoscópios em uma solução de glutaraldeido . Na temperatura ambiente ele inativa o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da hepatite B, em menos de 5 minutos. Outros vírus, como o da hepatite C, requerem pelo menos 20 minutos.

Para lavarmos os endoscópios, fazemos inicialmente uma limpeza manual e em seguida colocamos numa reprocessadora automática que é uma máquina para limpeza com detergente enzimático e a desinfecção de alto nível com solução de glutaraldeído.

O processo automático tem a vantagem de reduzir o risco de contaminação de doenças e de exposição aos produtos de desinfecção para os membros da equipe, promoção efetiva da limpeza e desinfecção dos lumens endoscópicos e a certeza de um processo efetivo.

Os ciclos limpeza-desinfecção das lavadoras incluem todas as fases do tratamento: teste de vazamento, limpeza detergente, enxágue, desinfecção, enxágue final, e secagem. As quantidades dos produtos circulando nos diferentes estágios são monitorados automaticamente, usando-se alarmes e instrumentos de interrupção.

No final dos ciclos, é emitido um comprovante, da hora e data que o aparelho entrou na máquina e quando saiu, além do nome do operador que acompanhou o processo, número do endoscópio usado para o exame, número do prontuário do paciente, e os processos realizados para maior segurança do paciente.

OS EFEITOS DO ÁLCOOL NO SISTEMA DIGESTIVO

Qualquer quantidade de etanos afeta o organismo, mas os efeitos imediatos dependem da quantidade ingerida. O uso prolongado pode causar dezenas de doenças, em todos os órgãos do corpo.

Pode comprometer o sistema neurológico, cardiovascular, hematológico, pode causar distúrbios metabólicos e vários outros.

No sistema digestivo, o álcool está relacionado ao aumento da incidência de câncer na boca, faringe, esôfago, estômago e intestino. Esta incidência, em alguns casos, pode aumentar se associado ao tabagismo.

Está também relacionado com a piora dos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico, piorando esofagite (inflamação do esôfago), desencadeando lesões agudas da mucosa do estômago e, talvez, induzindo úlceras gástricas e varizes esofágicas secundárias. A cirrose hepática também é desencadeada pelo etanol.

Pode levar à insuficiência pancreática, precipitação de quadros inflamatórios no pâncreas e predisposição para o câncer pancreático.

Diarreia e emagrecimento são manifestações clínicas não raramente encontradas nos indivíduos que fazem uso crônico do álcool, relacionada não só com a alimentação inadequada observada nesses pacientes, consequente de alterações pancreáticas, mas também por interferência na absorção dos nutrientes como vitaminas e aminoácidos na parede intestinal.

É muito tênue o limite que separa o “bebedor social” do alcoolista crônico. Com o passar dos anos e a continuidade do hábito, a tendência natural é aumentar a quantidade, seja no volume ou na frequência, assim, sem perceber, o indivíduo ultrapassa o limiar do aceitável ou tolerável pelo seu organismo. E é assim que aparecem as consequências, inclusive instalando-se o “dano hepático” que começa como uma esteatose hepática, chegando até um quadro de cirrose hepática.

Beba com moderação!!!