Parasitoses Intestinais ainda São Doenças Prevalentes?

PARASITOSES INTESTINAIS

PARASITOSES INTESTINAIS AINDA SÃO DOENÇAS PREVALENTES?

Apesar dos grandes avanços tecnológicos e da melhoria dos índices de desenvolvimento humano da população mundial, ainda há números alarmantes de indivíduos infectado por parasitas intestinais. 

Estima-se que quase a metade da população mundial, esteja infectada com pelo menos um parasita. Isto se deve a baixa qualidade da água consumida, aglomerados populacionais em condições precárias, insuficiente educação sanitária e deficiência na destinação dos dejetos humanos.

SINTOMAS

As parasitoses intestinais são frequentemente assintomáticas. Os sintomas quando presentes, não são capazes de identificar o agente envolvido. Os sintomas inespecíficos mais referidos são perda de apetite, náuseas, vômitos, desconforto abdominal, perda de peso, alterações do hábito intestinal, sendo a diarréia a mais freqüente.

Deve-se suspeitar e investigar parasitoses em indivíduos com sintomas gastrointestinais persistentes, anemia por deficiência de ferro, ou presença de células alérgica no sangue persistentes sem causas alérgicas evidentes, indivíduos imunodeprimidos ou que necessitam de terapia imunossupressora.

TRATAMENTO

O achado de larvas, ovos, cistos ou trofozoítos em exames de fezes, nos autoriza a fazer um tratamento específico, mas em muitos casos uma prova terapêutica, orientada pela sintomatologia do paciente, ou com uma droga polivalente, é a conduta mais certa.

Durante a gestação deve-se evitar o uso de drogas antiparasitárias, particularmente no primeiro trimestre. 

Observar sempre a idade mínima estabelecida para o uso das diversas drogas.

Além da terapêutica específica antiparasitária deve-se ter atenção à correção das anormalidades clínicas apresentadas pelos pacientes como diarréia, constipação, anemia e desnutrição.

Atualmente existem grande quantidades de drogas disponíveis e eficazes, com poucos efeitos colaterais, e de baixo custo. Existem alguns casos de resistência, sendo necessário nestes casos usar vários tipos de drogas para ter um bom resultado.

Quando a Tosse Deve ser Avaliada pelo Gastroenterologista?

QUANDO A TOSSE DEVE SER AVALIADA PELO GASTROENTEROLOGISTA?

Tosse é um sintoma frequente nas consultas médicas, sendo que aquela com menos de três semanas de duração (tosse aguda), é mais comum devido a uma infecção aguda do trato respiratório.

As causas mais comuns de tosses crônicas incluem: infecções virais, sinusite crônica, asma, bronquiolite, doenças pleurais e refluxo gastroesofágico. 

Na presença de tosse por refluxo, muitos pacientes se queixam de sintomas como azia ou gosto amargo na boca, no entanto esses sintomas estão ausentes em mais de 40% dos pacientes nos quais a tosse é causada pelo refluxo.

FATORES IMPORTANTES

Vários fatores contribuem para a tosse no refluxo, desde o estímulo de receptores no sistema respiratório alto (laringe por exemplo), aspiração do conteúdo gástrico, reflexo da tosse induzida pelo ácido no esôfago distal. Todo paciente com tosse crônica deve ser avaliado quanto às condições cardiopulmonares, infecciosas e alérgicas.

MUDANÇA DE HÁBITOS

Diante de evidências de que a tosse seja causada pelo refluxo, você pode modificar alguns hábitos, como:

  • Elevar a cabeceira da sua cama de 15 a 30cm;
  • Evitar alimentos que agravem os sintomas com café, chocolate, álcool, hortelã-pimenta e alimentos gordurosos;
  • Diminua o cigarro;
  • Perca peso;
  • Não toma líquidos ao deitar nem junto com as refeições.

ACOMPANHAMENTO MÉDICO

Algumas pessoas podem controlar o refluxo mudando os hábitos, mas se você persiste com os sintomas e/ou estes são graves, dificuldade para engolir, dor no peito, engasgos frequentes, vômitos, inclusive vômitos de sangue, perda de peso, consulte um MÉDICO, é melhor do que ficar sempre se automedicando.