Saiba como se prevenir do Câncer de Intestino

O câncer colorretal, apesar de ser uma doença passível de prevenção por meio do diagnóstico precoce, ainda ocupa a terceira posição entre os tumores malignos mais frequentes nos homens e o segundo entre as mulheres.

Cerca de 60% ocorrem em regiões mais desenvolvidas, sendo que a maioria dos casos são diagnosticados após os 50 anos e o risco aumenta com a idade. Vários fatores de risco são conhecidos, incluindo dieta pobre em fibra e rica em gorduras e proteínas, obesidade, sedentarismo, tabagismo, historia familiar, etilismo, doenças inflamatórias intestinais.

Um indivíduo com história familiar ou pólipos (crescimento anormal de tecido na parede interna do cólon ou do reto) pode ter o risco de desenvolver o câncer colorretal aumentado em até de 20%, e se este tumor, ou presença de adenomas (tumores benignos), for diagnosticado antes dos 45 anos o risco aumenta. Dor abdominal, sangramento intestinal, alteração do hábito intestinal, são os sintomas mais comuns, no entanto, os sintomas podem não sem manifestarem até atingirem tamanhos maiores. É preciso uma atenção maior dos profissionais da área de saúde aos sinais/sintomas de alerta, dessa forma, sendo mais assertivos ao encaminhar um paciente para rastreamento.

A colonoscopia, que é hoje é considerada “padrão ouro”, é o melhor método para identificar presença de lesões pré- malignas e câncer na fase precoce, podendo retirá-las na grande maioria dos casos, permitindo avaliação com biópsias e, se necessário, encaminhar para cirurgia.  Ela é indicada para toda a população a partir dos 50 anos.

Indivíduos com risco aumentado para o câncer de intestino (parentes de primeiro grau com adenomas, ou câncer, diagnosticados antes dos 60 anos, historia pessoal pregressa de adenomas, câncer de mama, ovário ou endométrio, portadores de colite ulcerativa ou doença de Crohn) devem ser encaminhados para rastreamento precoce.

Em caso da presença dos sintomas, dúvidas e histórico familiar, procure sempre um médico para orientação.

Risco do consumo de Álcool entre Jovens

Risco do consumo de Álcool entre jovens

Risco do consumo de Álcool entre jovens

O álcool mata todos os anos 3,3 milhões de pessoas no mundo. Entre os jovens de 15 a 19 anos, quando analisamos as causas de morte nesse grupo, o consumo de álcool representa 5,9% de maneira direta ou indireta (acidentes, suicídios, exposição a violência sexual). O álcool está ligado à liberação de dopamina, substância que dá sensação de prazer, com o tempo o cérebro começa a associar esta sensação de prazer ao consumo de bebidas alcóolicas.

Os pais subestimam o consumo de álcool pelos jovens. Festas, baladas e reuniões sociais, muitas vezes estão associadas a um aumento progressivo do consumo de álcool. O consumo de uma média diária superior a 40g no homem e 20 g na mulher já é compatível com o desenvolvimento de doença hepática alcoólica.  Em termos práticos uma cerveja (350ml), contém de 11,2 a 22,4g de álcool. Já 1 taça de vinho (150ml) 13,2 a15,6g e 1 dose de cachaça(50ml) contém 16,4 a 20g.

O consumo de álcool antes dos 16 anos aumenta o risco de beber em excesso na idade adulta, devido ao hábito adquirido, e consequentemente as chances de problemas hepáticos.  As mulheres são mais vulneráveis, e têm maior chance de problemas com níveis de consumo mais baixos e idade mais precoce do que os homens. Como agravante, existe a tendência natural do paciente minimizar o problema ou negar o abuso do álcool, mas o diagnóstico de abuso do álcool é extremamente importante para orientar o tratamento correto.

Embora o fígado seja o principal órgão a ser lesado por meio da ingestão excessiva e continuada do etanol, vários órgãos podem ser afetados e é comum estar associado a ansiedade, depressão, traumas, sintomas gastrointestinais, supressão da medula óssea, hipertensão, problemas cardiovasculares, alterações eletrolíticas, e até mesmo a tumorações como câncer de boca, orofaringe, esôfago, próstata, pulmão, mama e ovário.

O álcool ingerido é rapidamente absorvido no trato digestivo e levado ao fígado, oxidado, e eliminado como gás carbônico e água pelos pulmões e rins. Uma das principais manifestações do uso excessivo de álcool é o fígado gorduroso (esteatose hepática) que pode evoluir para cirrose de maneira lenta, silenciosa e progressiva, se o consumo persistir.

Nem todos os pacientes que abusam do álcool desenvolvem cirrose, mas a ausência de sintomas não significa que ele não esteja causando danos em outros órgãos no corpo. O ideal é se consumir bebida, BEBA COM MODERAÇÃO.

A Halitose, popularmente conhecida como MAU HÁLITO, é realmente um problema Gástrico?

Gastro Clínica Uberlândia

A Halitose é um transtorno que pode causar muito incômodo para o indivíduo, principalmente em suas interações e relacionamentos sociais. O interessante é que sua ocorrência, em 47% a 90% dos casos tem origem decorrente de problemas intra-orais, tais como: má higiene  oral, boca seca e saliva espessa, que levam à colonização das vias orais por bactérias que produzem compostos sulforados.

A Halitose também é provocada por problemas extra-orais, causados por eventos passageiros, como uso de medicamentos (ex: alguns antidepressivos), secundária a algumas doenças não controladas (ex: depressão, Insuficiência renal), e alimentos (alho, cebola, couve flor, brócolis, gorduras).

Existem várias dietas que podem comprometer a qualidade do seu hálito. Um fator bastante comum é quando se busca a perda de peso, com a diminuição importante da ingestão de carboidratos, ou o aumento do jejum, ocorre um aumento da produção de corpos cetônicos, substâncias que deixam o sangue ácido, ou seja, com o PH mais baixo do que o normal, culminando com um hálito com odor desagradável.

Outra causa importante, é a dieta rica de proteínas, estas dietas contribuem para um PH alcalino propício para o desenvolvimento das bactérias formadoras de mau odores. Proteínas de origem animal, como carnes, ovos, leite e derivados, favorecem a formação de saliva mais espessa. Dietas líquidas devido a ausência de mastigação pode dificultar a produção de saliva. Dietas veganas, sem acompanhamento podem levar a déficit nutricionais como de vitamina B12 , D, Cálcio e Zinco, que são também importantes para saliva, dentes, ossos, gengivas.

Dentre as causas patológicas da halitose, estão as doenças periodontais, feridas da boca, as amigdalites, faringite, sinusite, tumores do trato digestivo alto.  A doença do refluxo gastro-esofágico e a presença de H.pylori também podem estar relacionadas com o odor bucal.

Sendo assim, o mais importante no controle da halitose é manter uma higiene bucal adequada, e ter uma dieta balanceada para o organismo.

Apesar de existir um senso comum de que a Halitose é causada por distúrbios ou doenças do trato gastrointestinal, vimos que a grande maioria das suas causas não tem relação direta com esses fatores.

Por isso é sempre importante, quando tiver dúvidas, procurar um profissional para te orientar.